Open-world: a importância de um final perfeito em jogos

Jogos eletrônicos são definidos por diversos aspectos, mas no que tange suas narrativas, a maneira como a história termina frequentemente se destaca como o detalhe mais crucial para acertar. Há inúmeros casos onde a trama não atinge as expectativas justamente na linha de chegada, e esse problema é mais comum no gênero de mundo aberto, onde os ambientes são vastos e as histórias se estendem por dezenas de horas de tempo de jogo.

A vastidão dos mundos abertos, embora seja um atrativo, representa um desafio para os desenvolvedores na hora de amarrar todos os fios narrativos de forma satisfatória. A liberdade concedida ao jogador para explorar, interagir e moldar sua própria jornada pode, paradoxalmente, tornar o final da história menos impactante se não for cuidadosamente elaborado.

Um final bem construído em um jogo de mundo aberto precisa recompensar o investimento do jogador, tanto em tempo quanto em engajamento emocional. Ele deve dar um senso de conclusão à história principal, ao mesmo tempo em que reconhece e incorpora as escolhas e ações que o jogador tomou ao longo do caminho. Um final apressado, genérico ou que contradiz as decisões do jogador pode deixar uma sensação de frustração e desvalorização, manchando a experiência geral do jogo.

Publicidade

Portanto, o final perfeito em um jogo de mundo aberto não é apenas sobre resolver a trama principal, mas também sobre fornecer um fechamento satisfatório para os arcos de personagens secundários, as linhas de história opcionais e as consequências das decisões do jogador. Ele deve ser um momento de culminação que ressoe com a jornada individual de cada jogador e deixe uma impressão duradoura, elevando o jogo de uma experiência agradável a uma memorável.

Fonte: gamerant.com