Sete filmes na netflix para aquecer o coração solitário

A sensação de solidão é uma experiência humana universal. Em determinados momentos, o silêncio se torna mais ensurdecedor que o ritmo agitado do dia a dia, e é nesses instantes que o cinema pode se revelar um companheiro valioso.
Algumas narrativas cinematográficas, sejam elas acolhedoras, emocionantes ou simplesmente divertidas, possuem a capacidade de transformar o isolamento em um momento de conexão consigo mesmo.
Com isso em mente, reunimos sete filmes disponíveis na Netflix que exploram a solidão sob diferentes ângulos. Uma característica comum a todos eles é demonstrar que estar sozinho não implica estar perdido.
Em “De Férias da Família” (2022), acompanhamos Sonny e Huck, amigos de longa data que não se encontram há 15 anos. Decididos a reviver os bons tempos em uma festa de aniversário, eles se veem em meio a um completo caos. Em meio a festas e situações inesperadas, Sonny percebe o quanto mudou e a necessidade de se reconectar consigo mesmo. Uma comédia que injeta humor e energia, perfeita para quem precisa de uma pausa e lembrar que a solitude pode ser revigorante.
“Destinos à Deriva” (2023) apresenta uma nova perspectiva sobre a solidão. A trama acompanha Mia, uma mulher grávida que busca escapar de um cenário político instável, mas acaba presa em um contêiner à deriva no oceano. Em sua luta pela sobrevivência, Mia confronta o desespero, o medo e a esperança, revelando a força do instinto humano em situações extremas. Um filme angustiante e emocionante que ilustra como a força interior pode florescer mesmo nos momentos mais sombrios.
Na animação “Orion e o Escuro” (2024), a solidão é abordada de forma leve e encantadora. A história acompanha Orion, um garoto de 11 anos que tem medo do escuro. Sua vida muda quando a personificação da escuridão o convida para uma jornada noturna repleta de descobertas. Acompanhado por figuras como Silêncio, Sonho e Ruídos Misteriosos, Orion aprende que a noite também possui beleza e que o medo, quando compreendido, pode se transformar em companhia. Uma mensagem sensível sobre enfrentar nossos próprios medos, baseada no livro infantil de Emma Yarlett.
“Na Sua Casa ou na Minha?” (2023) é uma comédia romântica que aborda temas como amizade, distância e o passar do tempo. Debbie e Peter, melhores amigos que vivem em cidades diferentes, decidem trocar de casas por alguns dias. A troca aparentemente simples se transforma em uma experiência transformadora quando ambos percebem que seus sentimentos um pelo outro podem não ter desaparecido. Um filme leve, divertido e com um toque sutil de melancolia sobre os laços que persistem ao longo dos anos.
Em “Já Não Me Sinto Em Casa Nesse Mundo” (2017), Ruth vive um esgotamento silencioso diante da indiferença das pessoas. Após ter sua casa invadida e um objeto de valor sentimental roubado, ela decide agir por conta própria, com a ajuda de um vizinho excêntrico. O que começa como uma vingança improvisada se transforma em uma jornada de autodescoberta em meio ao caos. Misturando humor ácido e crítica social, o filme mostra que sentir-se deslocado pode ser o primeiro passo para encontrar um propósito.
A produção indiana “Maareesan” (2025) combina suspense e drama em uma história sobre amizade e destino. Durante uma viagem improvável, Dhayalan e Velayudham cruzam o caminho de um assassino em série. Em meio a conversas, estradas e perigos inesperados, os dois desenvolvem um vínculo inesperado, transformando a solidão de cada um em parceria. Um filme sobre confiança e companheirismo, mesmo diante do medo e da incerteza.
Por fim, “Crush à Altura” (2019) aborda a solidão sob a perspectiva da adolescência. A protagonista, Jodi, é constantemente julgada por ser a garota mais alta da escola. Ao se apaixonar, ela precisa lidar com suas inseguranças e aprender a aceitar quem é. O filme nos lembra da importância da autoaceitação e de olhar para si mesmo com gentileza. Afinal, estar sozinho nem sempre significa estar isolado, e pode ser o início de um relacionamento mais sincero consigo mesmo.

